fevereiro 14, 2009

Mais sincronicidades: curas, gregos e folhas

Ontem na aula de yoga, além de tantas outras coisas boas no trabalho com os chakras e com o físico (incluindo algo que adoro que façam: eu de bruços e a professora - que por sinal é argentina - em pé nas minhas costas), a parte das visualizações me surpreendeu mais ainda do que na primeira aula.

Primeiro porque a gente 'varreu' do corpo exatamente uma coisa que vinha me incomodando e que já tinha me provocado dois ou três pesadelos daqueles que acordamos sem ar e com o coração disparado. Nas palavras dela: "aquilo que você queria que tivesse acontecido e não aconteceu, as esperanças perdidas, o que não deu certo"...

Segundo porque reencontramos nossa criança interior e foi muito bom.

Terceiro porque, no final do exercício com a criança, eu já estava indo além, eu me vi em outro lugar, só não aprofundei mais porque ela nos chamou de volta. Não sei se voltei tanto na infância que acabei indo para outra vida, mas o que vi foi uma casa de painéis cor de palha, por onde eu passava procurando meu então pai, dizendo que se ele não estava ali então eu não poderia resolver plenamente aquele problema, pois foi ele que o tinha causado. Dali da casa eu via uma praia (areia e mar), eu era criança com uma túnica branca e um cinto marrom-dourado, e sabia que éramos uma família grega. O que eu precisava resolver não era só comigo, era algo que ele tinha feito a todos nós, no estilo dos textos antigos que mostram a infalibilidade do destino, tanto que na hora eu só conseguia pensar em Édipo, não pelo lado psicanalítico, mas sim de uma dinâmica de fatalidade que só ele poderia reparar.

Não sei se foi bom eu ter voltado porque já estava fugindo do foco ou se precisava saber mais ou se isso apenas veio confirmar e acrescentar mais um fato à história que já sei de uma vida anterior. Talvez eu deva correr atrás de esclarecer isso, mas enfim. No final da aula eu tomei um cházinho com a dona do centro, que comentou que me achou bem flexível, hehe.

Outra coisa interessante foi termos feito um ásana sobre um imaginário grupo de folhas de certa textura e, quando entrei no elevador do meu prédio voltando da aula, lá estava uma folha no chão, como a imaginei. Do nada, dentro de um elevador. É claro que eu a trouxe para casa e guardei no caderninho. Parei de pensar demais no motivo das coisas, se ela estava ali era para mim e eu tinha que trazê-la. Simples assim.

2 comentários:

  1. Pelo que eu tenho de experiência sobre esse tipo de visão, eu não te aconselharia a ir atrás nesse momento. Se você der um pouco de tempo ao tempo, você vai amadurecendo e acaba descobrindo num momento mais oportuno.

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  2. Obrigada, Lórien, então vou esperar. =)

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