As 130 mulheres que morreram naquela fábrica de tecidos de algodão e indústria têxtil em 1857, homeageadas com um Dia Internacional da Mulher a partir de 1910, eram tecelãs que marcharam por melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos.
Isso me faz lembrar das Moiras, as deusas do Destino, que fiam, tecem e arrematam as vidas de todos, e me faz pensar que uma das coisas a comemorarmos neste 8 de março é o fato de hoje termos mais oportunidades de sermos agentes nos próprios destinos, fazendo as nossas escolhas que geram as consequências as quais formam as imagens da tapeçaria no tear das deusas, e não mais deixando que alguém apresente um modelo formado e estabelecido para uma classe - a das mulheres.
E não eram só os homens que faziam isso, muitas mulheres mesmo tinham a atitude de perpetuar sua dependência e os valores que internalizaram sem questionar, que aprendiam e transmitiam sem jugar sua validade. O grande lance não é sair de casa, deixar de acompanhar o crescimento dos filhos, precisar trabalhar fora para se sustentar etc, mas sim ter o direito ao livre-arbítrio, o de escolher ficar em casa, e não ser obrigada a ficar em casa porque nasceu-se biologicamente mulher. Aliás, isso expande-se ao direito do homem também ser um pai menos ausente e um marido com menos responsabilidade por pessoas que lhe seriam totalmente dependentes (principalmente em termos financeiros).
Quando paramos de comprar telas pintadas nas quais costuramos ou bordamos em cima de um desenho pré-fabricado (e com as cores também já determinadas) e resolvemos criar a partir de um novelo cru em uma tela branca, damos às mulheres mais chances de conhecer o mundo e damos aos homens mais chances de conviver com sua família, entre outras oportunidades que criamos para ambos ao deixá-los escolher que desenho de tapete irá mostrar quando Átropos cortar nosso fio. Cloto tece-o, Láquesis puxa-o e enrola-o, mas a direção e a forma dos pontos dados cabe apenas a nós. E cada vez cabe mais a nós do que aos outros.
Pode parecer mais fácil deixar de fazer escolhas, esperar que alguém nos diga o que fazer, em quem votar, para que time torcer, em que deus acreditar, qual profissão seguir, não ter culpa pelos resultados das escolhas erradas e tudo o mais. Só que ao fazermos isso, não vivemos nossa vida, vivemos a vida de outro. E desperdiçar uma vida inteira é muito tempo perdido e inutilizado, quando poderíamos estar realizando o nosso daimone, aquilo para o qual viemos ao mundo, o que viemos fazer, a nossa missão e talento.
Então neste 8 de março de 2010 eu escolho comemorar a ampliação da nossa oportunidade de fazer escolhas.
E que, em homenagens a aquelas tecelãs do passado, possamos criar imagens cada vez mais belas e significativas no tear dos Destinos!
Isso me faz lembrar das Moiras, as deusas do Destino, que fiam, tecem e arrematam as vidas de todos, e me faz pensar que uma das coisas a comemorarmos neste 8 de março é o fato de hoje termos mais oportunidades de sermos agentes nos próprios destinos, fazendo as nossas escolhas que geram as consequências as quais formam as imagens da tapeçaria no tear das deusas, e não mais deixando que alguém apresente um modelo formado e estabelecido para uma classe - a das mulheres.
E não eram só os homens que faziam isso, muitas mulheres mesmo tinham a atitude de perpetuar sua dependência e os valores que internalizaram sem questionar, que aprendiam e transmitiam sem jugar sua validade. O grande lance não é sair de casa, deixar de acompanhar o crescimento dos filhos, precisar trabalhar fora para se sustentar etc, mas sim ter o direito ao livre-arbítrio, o de escolher ficar em casa, e não ser obrigada a ficar em casa porque nasceu-se biologicamente mulher. Aliás, isso expande-se ao direito do homem também ser um pai menos ausente e um marido com menos responsabilidade por pessoas que lhe seriam totalmente dependentes (principalmente em termos financeiros).
Quando paramos de comprar telas pintadas nas quais costuramos ou bordamos em cima de um desenho pré-fabricado (e com as cores também já determinadas) e resolvemos criar a partir de um novelo cru em uma tela branca, damos às mulheres mais chances de conhecer o mundo e damos aos homens mais chances de conviver com sua família, entre outras oportunidades que criamos para ambos ao deixá-los escolher que desenho de tapete irá mostrar quando Átropos cortar nosso fio. Cloto tece-o, Láquesis puxa-o e enrola-o, mas a direção e a forma dos pontos dados cabe apenas a nós. E cada vez cabe mais a nós do que aos outros.
Pode parecer mais fácil deixar de fazer escolhas, esperar que alguém nos diga o que fazer, em quem votar, para que time torcer, em que deus acreditar, qual profissão seguir, não ter culpa pelos resultados das escolhas erradas e tudo o mais. Só que ao fazermos isso, não vivemos nossa vida, vivemos a vida de outro. E desperdiçar uma vida inteira é muito tempo perdido e inutilizado, quando poderíamos estar realizando o nosso daimone, aquilo para o qual viemos ao mundo, o que viemos fazer, a nossa missão e talento.
Então neste 8 de março de 2010 eu escolho comemorar a ampliação da nossa oportunidade de fazer escolhas.
E que, em homenagens a aquelas tecelãs do passado, possamos criar imagens cada vez mais belas e significativas no tear dos Destinos!
Desculpa, estava testando o template com postagens longas e esqueci de deletar os hinos.
ResponderExcluirObrigada pelo aviso. :)
Estou participando da blogagem coletiva, pena que não sei colocar codigo nos posts.
ResponderExcluirÉ só copiar o que tem na caixinha embaixo da imagem e colar no "Editar Html" do post, não tem erro não.
ResponderExcluirAmei!!!Eu concordo que uma grande conquista é o direito de escolha, o livre arbitrio. Eu realmente estava pensando nisso!
ResponderExcluirObrigada por participar.
Bjos
Tinhamu