agosto 03, 2011

Os 300 (250) de Guaxenduba

LinkNa manhã do dia 19 de novembro de 1614 (1+6+1+4=12), a Batalha de Guaxenduba efetivou a colonização portuguesa no Maranhão. A batalha se deu em um local estratégico próximo da Ilha, onde os portugueses poderiam se instalar para combater os franceses. As tropas acamparam numa praia de Icatu, na foz do rio Periá. De um lado, 400 franceses e 2.000 índios tupinambás; de outro, 170 portugueses e 80 índios tapuias. Apesar da minoridade numérica de quase um décimo de homens, os portugueses acometeram as linhas gaulesas, que debandaram. Morreram o comandante francês e 100 soldados (abatidos na luta ou afogados na fuga ou devorados por tubarões), enquanto que do lado português foram apenas 10 mortos e 30 feridos. Diz-se que o milagroso triunfo deveu-se ao auxílio da Nossa Senhora da Vitória, que teria transformado areia em pólvora e animado os combatentes durante toda a batalha. O poeta Humberto de Campos imortalizou a história em seu soneto 'O Milagre de Guaxenduba'.

Em agosto de 480 AEC (4+8+0=12), lá na antiga Hélade, também houve uma batalha perto do mar (nas Termópilas), cujo maior exército (milhões) foi vencido pelo de muito menor número (300 espartanos e mais uns 1.200 gregos), 'animado' pela Vitória (Nikê), façanha contada por um escritor (Heródoto de Helicarnasso).

Cof.

"Guardadas as devidas proporções", não parece que o mundo vem sendo sempre uma reprodução de histórias e mitos gregos? rsrs

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